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Vice-governador entrega Casarão da Fafil restaurado

Antonio Anastasia presidiu a solenidade de reinauguração do "Casarão da Fafil", em Montes Claros, no Norte de Minas.

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A importância do investimento em cultura e na preservação da memória foi destacada na solenidade de reinauguração do “Casarão da Fafil”, realizada nessa quarta-feira (23), em Montes Claros, no Norte de Minas. Presidida pelo vice-governador, professor Antonio Anastasia, e pelo reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), professor Paulo César Gonçalves de Almeida, a solenidade contou com as presenças dos secretários de Estado Alberto Duque Portugal (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) e Elbe Brandão (Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas), dentre outras autoridades. Na oportunidade, foi inaugurada também a sede do Centro Integrado de Convivência com a Seca, instalada provisoriamente no local. 

Construído em 1889, o Casarão da Fafil, localizado na rua Coronel Celestino, Centro da cidade, foi recuperado com recursos viabilizados junto a empresas, através da Lei Rouanet, com apoio do Governo de Minas . As obras custaram R$ 1,77 milhão, sendo R$ 400 mil do programa Cemig Cultural e outros R$ 677,6 mil disponibilizados pelo Instituto Oi Futuro, da empresa Telemar Norte Leste. No prédio, será instalado o Museu Regional do Norte de Minas.

O vice-governador lembrou que recebeu o pleito para a reforma do casarão há dois anos, quando, acompanhado do reitor Paulo César de Almeida, visitou o prédio e verificou as más condições em que ele se encontrava. Desde então, o Governo do Estado iniciou as gestões para a restauração, viabilizando as doações do Programa Cemig Cultural e do Instituto Oi Futuro. “A Unimontes fez um belo trabalho, através da Fundação de Apoio ao Ensino Superior do Norte de Minas (Fadenor), e aqui está restaurado esse patrimônio do povo mineiro, do povo de Montes Claros”, destacou o professor Antonio Anastasia.

Professor Anastasia ressaltou ainda a grande sensibilidade que o Governo de Minas tem com a questão cultural. “Nos últimos três anos, foi uma verdadeira revolução no Estado. Além dos investimentos maciços nas políticas sociais, de saúde e educação, demos destaque especial à questão do patrimônio”. Anastasia, ao aplaudir a restauração do Casarão, lembrou ainda que ele é pleno de histórias, construído no “alvorecer da República, quando Brasil aboliu os privilégios imperiais da Monarquia e estabelecia o regime de igualdades, típico da República”.

O vice-governador enalteceu os esforços da Unimontes para a preservação do patrimônio histórico e a implantação do Museu Regional do Norte de Minas, ressaltando que a iniciativa vai contribuir para a preservação da história não somente de Minas, mas do Brasil. “Minas Gerais é o ponto de equilíbrio, a síntese do Brasil. E no Norte de Minas, temos um povo sertanejo, um povo glorioso, que contribui para nossa cultura, para nossa história e para nossos costumes. Temos que reverenciar e nos curvar a essa tradição. Portanto, o museu regional será uma importante âncora, uma referência de estudos não somente para a universidade, mas todos aqueles que querem detalhes de uma história tão rica”.

Centro de Convivência com a Seca

Ainda em seu pronunciamento, o professor Antonio Anastasia enalteceu a importância do Centro Integrado de Convivência com a Seca, instalado provisoriamente no prédio histórico. “Esse centro será a grande inteligência desta nova casa. Temos que conviver com a seca, que é uma realidade física. Temos que extrair da seca as condições de qualidade de vida. Existem tecnologias e instrumentos para reverter essa realidade”, frisou.

“Neste momento, em que toda Minas Gerais, em respeito, se curva diante de Montes Claros”, disse ele, em relação ao principal acervo da Unimontes: “‘Aqui, respiramos o que temos de mais valioso em Minas Gerais: tradição, inteligência, idéias, do respeito e da responsabilidade. Esta universidade é a sede do conhecimento.”.

O reitor da Unimontes, professor Paulo César Gonçalves de Almeida, ao fazer o resgate histórico do Casarão, afirmou que “a entrega deste prédio - recuperado para servir de palco à sua vocação natural - é mais uma prova de que é preciso resistir e lutar, sempre, cotidianamente, em defesa do patrimônio histórico e cultural que forja a nossa identidade de mineiros”. Ele lembrou também a importância da mobilização da comunidade que empreendeu esforços para a recuperação da antiga construção.

O Museu

O reitor Paulo César de Almeida chamou atenção também para a importância do Museu Regional do Norte de Minas, cuja instalação definitiva deverá ocorrer até junho de 2010. “O museu será a garantia de que a história não se tornará cinza. Tanto que reunirá grande acervo documental, fotográfico e material sobre a história do Norte de Minas, que já está sendo catalogado”.

O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal, cumprimentou a Unimontes pela obra de restauração do Casarão da Fafil e deu ênfase à criação do Centro Integrado de Convivência com a Seca, que será um centro de irradiação do conhecimento, contribuindo diretamente para o desenvolvimento da região em diversas áreas. A importância da iniciativa também foi destacada pela secretária Extraordinária do Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri e do Norte de Minas, Elbe Brandão.

Restaurante Universitário

À noite, professor Anastasia abriu III Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão na Unimontes. Na ocasião anunciou a inclusão de recursos no orçamento do Estado do ano que vem para a implantação do restaurante universitário, antiga reivindicação da comunidade. 
 

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