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Cidade Administrativa gerará economia de R$ 80,9 milhões

O governador Aécio Neves apresentou balanço das obras da Cidade Administrativa, complexo construído na região Norte de Belo Horizonte para abrigar todo o conjunto da administração direta do Estado.

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O governador Aécio Neves apresentou, nesta quinta-feira (6), balanço das obras da Cidade Administrativa, complexo construído na região Norte de Belo Horizonte para abrigar todo o conjunto da administração direta do Estado, e anunciou as principais mudanças nas rotinas administrativas e dos servidores estaduais a partir do início das atividades da nova sede do governo.

Durante a visita que marcou a conclusão da concretagem dos três edifícios que abrigarão as secretarias, órgãos e governadoria, o governador apresentou estudo da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) demonstrando que a integração de todas as áreas de governo permitirá economia de R$ 80,9 milhões ao Tesouro do Estado por ano. A redução das despesas hoje realizadas no custeio da administração será gerada pelo fim do pagamento de aluguéis e taxas de imóveis, telefonia, serviços gerais, de tecnologia e informação, água, energia e transporte, entre outros.

“Hoje a administração pública está distribuída em mais de 50 edificações por toda Belo Horizonte, grande parte delas alugadas - na questão das correspondências, na questão da telefonia. Aqui não há mais chamadas telefônicas internas entre as áreas de governo. Portanto, há uma série de indicadores, de luz, de água, de consumo de material, de atraso em relação aos fornecedores terceirizados que nos levam a uma economia de, pelo menos, R$ 80 milhões”, afirmou o governador em entrevista.

Aécio Neves visitou as novas instalações do complexo e deixou uma palma no terraço de uma das torres de 15 andares que abrigará as secretarias. O ato simboliza a “Festa da Cumeeira”, comemoração tradicional realizada nos canteiros de obra do país para registrar a finalização de etapa importante de uma construção. Todos os prédios que formam o complexo já foram erguidos e entraram agora em fase de acabamento. Os prédios serão finalizados entre dezembro próximo e o primeiro semestre do ano que vem.

Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a Cidade Administrativa é formada por dois edifícios de 15 andares, cada, que abrigarão as atuais 18 secretarias e 25 órgãos públicos; além da Sede do Governo, que terá o maior vão livre em concreto do mundo com 147 metros de comprimento, um auditório com capacidade para 490 pessoas e um centro de convivência, com restaurantes, lojas e agências bancárias, entre outros serviços destinados aos servidores. Uma unidade de conservação e lagos artificiais também integrarão o complexo e serão abertos à população.

As obras da Cidade Administrativa foram contratadas por R$ 949 milhões, integralmente custeados pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig).

Gestão mais eficiente terá indicadores de desempenho

Aécio Neves afirmou que a Cidade Administrativa revolucionará a administração pública no país. Durante reunião com secretários de estados, servidores, engenheiros e representantes das construtoras, o governador explicou as novas rotinas de trabalho das secretarias e órgãos concentrados no mesmo espaço físico, com novo sistema de gestão eletrônica e procedimentos administrativos mais ágeis e padronizados, darão mais eficiência aos serviços públicos.

Os prestadores de serviços terceirizados também terão que cumprir resultados que condicionarão o pagamento de contratos firmados com o Executivo.

“Estamos fazendo algo absolutamente inovador para a administração pública brasileira. Outros estados, outros níveis de administração pública terão que correr atrás no momento em que nós demonstrarmos que a qualidade do serviço público tem como consequência a melhoria na qualidade de vida das pessoas”, afirmou o governador.

E acrescentou: “Todas as empresas contratadas para prestação de serviço terceirizado, seja de vigilância, de fornecimento de alimentação, de qualquer ordem, serão remuneradas pela qualidade do serviço. O contrato é detalhado. Se atrasar, por exemplo, a troca de uma máquina xerox em mais de uma hora, que é o tempo máximo estipulado no seu contrato, ela tem uma queda na sua remuneração. Se a vigilância estabelece uma ronda a cada cinco minutos em cada um dos prédios e não cumprir esse prazo, recebe também um abatimento na sua remuneração. Isso serve para todas as áreas”.

Desenvolvimento da Região Norte

O governador ressaltou a importância da Cidade Administrativa para o desenvolvimento do vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Antes mesmo de ser concluída, a obra já possibilita a toda a cidade viver um período de estímulo ao reordenamento urbano e um ciclo de investimentos.

“Essa obra é, na verdade, muito mais do que a maior obra civil da América Latina. Ela é um vetor de desenvolvimento econômico para a cidade. Eu diria que Belo Horizonte, fundada há pouco mais de cem anos, teve nos anos 50 o seu grande projeto de crescimento - que foi a Pampulha e a Cidade Industrial. E 50 anos depois, a Linha Verde, o Aeroporto Industrial Tancredo Neves, a Cidade Administrativa e as obras na Antônio Carlos permitem a Belo Horizonte planejar o seu futuro. Portanto, além da qualidade dos serviços, além da economia e de mais conforto aos servidores, estamos induzindo o crescimento da cidade”, afirmou.

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