A exposição Praça da Liberdade: Circuito Cultural - Arte e Conhecimento, que está instalada em um pavilhão de 70 metros de comprimento no centro da Alameda Travessia, na Praça da Liberdade, foi prorrogada até o próximo dia 30 e pode ser visitada das 9h às 20h. Com entrada franca, a mostra já foi vista por cerca de 45 mil pessoas. 

Os visitantes podem acompanhar os detalhes do Circuito Cultural Praça da Liberdade que está transformando os prédios históricos em um dos maiores conjuntos integrados de cultura do país. Com infraestrutura moderna e tecnologia de última geração, o Circuito Cultural reunirá arte, ciência, cultura popular e entretenimento em museus, centros de memória, salas de exposição e de espetáculos, espaços para oficinas e cursos, além de cafeterias, restaurantes e lojas.

Fazem parte do complexo cultural, o Espaço do Conhecimento, patrocinado pela TIM e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Museu das Minas e do Metal, pela EBX Investimentos, o Memorial Minas Gerais Vale, o Centro de Arte Popular, pela Cemig, e o Centro Cultural Banco do Brasil. Ainda integram o circuito o Palácio da Liberdade, o Arquivo Público Mineiro, o Museu Mineiro e a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Exposição

Na primeira parte da exposição, fotos, vídeos e textos contam a história da Praça da Liberdade, palco de grandes momentos políticos e culturais de Minas e um dos lugares-símbolo mais queridos de Belo Horizonte. Na mesma sala, o visitante faz uma viagem ao mundo para conhecer exemplos de intervenções em prédios tombados que foram requalificados e cujos novos conteúdos convivem de forma harmoniosa com a arquitetura histórica, como o Museu do Louvre, Museu Reina Sofia, a Tate Modern ou a Pinacoteca de São Paulo.

Em seguida, os visitantes poderão entrar num universo do Circuito Cultural. Um grande mapa da Praça da Liberdade mostrará a localização de cada prédio indicando também suas antigas funções. Em imagens projetadas na parede, o visitante conhecerá o conteúdo de cada um dos espaços culturais como o moderno planetário e o observatório astronômico, instalados no Espaço do Conhecimento, ou a sala Chão de Estrelas, no Museu das Minas e do Metal.

Logo à frente, imagens são projetadas mostrando todo o processo de restauração dos edifícios para abrigar os novos centros culturais. Atualmente, cinco prédios estão em obras para ser adaptados às novas funções. Todas as intervenções de restauração e revitalização dos edifícios são supervisionadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e os projetos aprovados pelos órgãos responsáveis como o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município (CDPCM-BH), Secretaria Municipal de Regulação Urbana (Smaru), Conselho Estadual do Patrimônio (Conep), Secretaria do Meio Ambiente (Smama).

Encerrando a exposição, arquitetos, artistas e personalidades brasileiros, mineiros, paulistas e cariocas, comentam o que acham da transformação da Praça da Liberdade no maior complexo cultural do país. Em telas de 42 polegadas, são exibidos cerca de 50 depoimentos selecionados entre pessoas que fazem parte da cultura de Minas como os músicos Wagner Tiso, Fernando Brant, Beto Guedes e Fernanda Takai; os escritores Afonso Romano de Santana, Humberto Werneck, Fernando Morais e Ziraldo; os arquitetos Flávio Carsalade, José Eduardo Ferolla e Mariza Hardy; o cineasta Helvécio Raton; o videomaker Éder Santos; os atores Paulo José, Priscila Fantin; os estilistas Ronaldo Fraga, Renato Loureiro, entre outros.