Foto: Osvaldo Afonso/Secom MG

O vice-governador Antonio Augusto Anastasia empossou o novo presidente da Fundação Rural Mineira (Ruralminas), Celso Cota Neto, nesta quarta-feira (29), no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). “Como o próprio nome diz, a Ruralminas tem por missão a infra-estrutura rural do Estado. O tripé que sustenta as ações da Ruralminas hoje, suas prioridades nesse momento, são o Jaíba, as máquinas para melhorar a infra-estrutura das estradas vicinais e o combate a seca, com a elaboração das pequenas barragens”, afirmou Anastasia.

O empresário Celso Cota foi prefeito eleito de Mariana em 2000 e reeleito em 2004; presidiu a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, entidade da qual é fundador. No triênio 2006/2009, foi vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios; e, entre 2005 e 2009, presidiu a Associação Mineira de Municípios (AMM).

“Estamos atentos ao programa de desenvolvimento sustentável do Estado”, disse o presidente empossado. Para Celso Cota Neto, a Ruralminas surgiu para “colonizar” regiões mineiras como o Norte, Jequitinhonha e Mucuri, ou seja, ocupar o Estado de forma eficiente e desenvolver essas regiões, focando sempre em suas vocações e potenciais.

Estiveram presentes na solenidade de posse os secretários de Estado de Governo, Danilo de Castro, de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana, de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, de Esportes e da Juventude, Gustavo Corrêa, e de Assuntos para Reforma Agrária, Manoel Costa, o presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Alberto Pinto Coelho, e o vice-presidente da Ruralminas, Paulo Bregunci, entre outras autoridades.

Ruralminas

Criada em 1966, a Fundação Rural Mineira (Ruralminas) é uma entidade pública voltada para o desenvolvimento humano e estruturada para oferecer tecnologia e serviços de engenharia, motomecanização e gerenciamento de programas de melhoria geral da infra-estrutura e crescimento econômico do meio rural.

A partir da década de 70, a Fundação teve participação ativa dos projetos de expansão de fronteiras agrícolas, especialmente do Cerrado mineiro. Como exemplo, o Plano Integrado de Desenvolvimento da Região Noroeste - Planoroeste, experiência pioneira de planejamento regional integrado, que foi o primeiro a ser implantado. Também foram desenvolvidos diversos outros programas, como o Provárzeas; o Prodemata e o Programa de Desenvolvimento do Vale do Gorutuba.

Nos últimos anos, com o foco definido na construção da cidadania e na inclusão social, o trabalho ficou concentrado nas regiões do Estado menos desenvolvidas e com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como os programas Oferta de Água para o Semi-árido Mineiro e Revitalização de Sub-bacias Hidrográficas do Rio São Francisco e Construção de Barragens.