Detectamos que o seu navegador está desatualizado. Para uma melhor visualização do conteúdo, recomendamos que baixe uma versão mais recente.

Menu

Notícia

Funcionários do Prédio Verde fazem caracterização do lixo

A iniciativa integra a implantação do Programa AmbientAçãO no prédio onde funcionam a Setur, a Subsecom e o Iepha.

Compartilhar notícia

  • ícone de compartilhamento
Funcionários do Prédio Verde fazem caracterização do lixo
Foto: Carlos Alberto/Secom MG

Mais de 20 pessoas participaram nesta terça-feira (30) da caracterização do lixo do Prédio Verde, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. A iniciativa integra a implantação do Programa AmbientAÇÃO no prédio, onde funcionam a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e a Subsecretaria de Comunicação Social (Subsecom) daSecretaria de Estado de Governo (Segov), que juntos possuem 386 funcionários.

Desperdício de material de escritório que pode ser reutilizado ou reciclado, como papel e plástico. Esta foi a conclusão inicial e que foi se fortalecendo à medida que os sacos de lixo foram abertos. A partir da caracterização do lixo, em julho serão instalados no prédio coletores para cada tipo de lixo. Também será traçada a melhor estratégia para reutilização de materiais e a destinação correta dos resíduos.

O papel, por exemplo, pode ser usado para fazer blocos e doados para associação de catadores, assim como o papelão. Indagada sobre o novo procedimento, que vai retirar um pouco da renda extra que hoje a equipe de limpeza consegue aferir principalmente com os jornais, a servente Rita de Cássia Nascimento Silva declarou: “Acho que vai gerar economia, a gente não pode pensar só na gente, a gente tem emprego e os catadores vivem disso”.

Durante a caracterização do lixo, a gestora do AmbientAÇÃO, Silvia Helena Campos, destacou que o descarte de resíduos orgânicos misturado com o material de escritório contamina papel e plástico, inutilizando estes materiais. “O lixo aqui é muito misturado, ainda não existe a cultura de separar alimentos e outros resíduos orgânicos”, observou Silvia, que coordenou o trabalho.

A separação do lixo, ao contrário do já aconteceu em outras instituições, aconteceu no pátio interno, à vista de quem circulava pelo prédio e chamou a atenção dos servidores. “A escolha de fazer em um espaço aberto como este é interessante, pois fazem as pessoas pensarem. Elas percebem que contribuíram para isto. De forma geral, não há consciência sobre o que é descartado, todo mundo acredita que a responsabilidade termina quando fecha a lixeira, mas é mais do que isto.

Conheça o seu lixo

A separação foi feita em 55 sacos, resultado dos resíduos recolhidos nas salas e acumulado por cinco dias. A Setur gerou 26 sacos de lixo, o Iepha foi responsável por 15 sacos e a Subsecom por 14.

O papel foi o material encontrado em maior proporção. Dos 61,6 quilos dos resíduos da Setur, 35,55 quilos foram de papel, o que equivale a 57,6% do lixo gerado em uma semana pela secretaria. Na Subsecom, a proporção de papel equivale a 34,8%, no mesmo período e no Iepha foi de 43%. Mas estes índices podem subir, pois muito papel foi classificado como não-reciclável porque estava sujo. Os não recicláveis (papéis e plásticos contaminados) somaram 31,5 quilos, ou 17,2% do total do prédio. O papelão também apareceu no lixo da Subsecom e da Setur, com um total de 23,8 quilos de um total de 182,8 quilos de resíduos.

O plástico representa pouco mais de 10% da geração de lixo da Setur e 14% do Iepha. Na Subsecom o consumo é maior, com o descarte de plástico chegando a quase 22% do total. Apenas 1,6 quilo de metal e 0,8 quilo de vidro foram encontrados. Já o lixo orgânico das três instituições somou 14,3 quilos, ou 8% do lixo. O Iepha contribuiu com a maior quantidade de material não reciclável, 15,65 quilos, e orgânicos, 11,75 quilos, que juntos equivalem a mais de 40% do lixo gerado pelo instituto.

A separação do lixo durou cerca de duas horas e teve participação especial do pessoal de serviços gerais, que vestiu luvas e máscaras para separar o lixo. O cuidado é necessário, pois além de evitar contaminações, evita também acidentes. Foi encontrado vidro quebrado e vidro de remédio. Uma faca de cozinha, botton e clips também foram achados.

Fonte:

Últimas Notícias