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Anastasia inaugura Memorial da Imigração Japonesa de BH

Vice-governador participou, nesta terça (12), da inauguração do Memorial da Imigração Japonesa de Belo Horizonte, localizado no Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, na Pampulha.

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O vice-governador Antonio Augusto Anastasia participou da inauguração do Memorial da Imigração Japonesa de Belo Horizonte, localizado no Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, na Pampulha, nesta terça-feira (12). O Memorial é uma iniciativa da Comissão Mineira para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, através da Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasileira e do Cônsul-Geral Honorário do Japão em Belo Horizonte, em parceria com Governo de Minas, Prefeitura de Belo Horizonte, Usiminas e Sesi/MG. 

“O Memorial é extremamente importante porque é um marco arquitetônico comemorativo do centenário da imigração japonesa e, ao mesmo tempo, é muito interessante, deve ser visitado porque aguça os nossos aspectos sensoriais. Minas Gerais e Japão estão cada vez mais próximos na economia, história, política, tradição e cultura”, disse o vice-governador, depois de visitar o Memorial. A obra, seu material, arquitetura e ambientação interna remetem à inovação e modernidade que caracterizaram os empreendimentos japoneses em Minas Gerais.

O projeto arquitetônico do Memorial foi elaborado por Gustavo Penna e Mariza Machado Coelho. Sobre um imenso espelho d’água, simbolizando a divisão oceânica de Minas Gerais e Japão, foi erguida a ponte suspensa. Ao centro, no encontro dos caminhos de mineiros e japoneses, encontra-se um pavilhão de arte contemporânea, com concepção artística de Paulo Pederneiras.

Para o embaixador do Japão no Brasil, Ken Shimanouchi, o monumento traduz a grandiosidade do sentimento de amizade entre Japão e Minas. A amizade entre os dois povos também foi lembrada pelo cônsul geral do Japão no Rio de Janeiro, Masahiro Fukukawa. “Espero que esse monumento sirva como marco no caminho a trilhar nos próximos 100 anos de amizade que se inicia agora. Espero que o Memorial possa ser visitado pelos cidadãos de Belo Horizonte por muitos e muitos anos”, afirmou.

O envolvimento das raízes ocidental e oriental pretende estimular nos visitantes o conhecimento dos bens e valores, patrimônio artístico, cultural, ambiental e histórico de Minas e do Japão. Como resultado, espera-se a ampliação da visitação e sensibilização dos freqüentadores do Parque Ecológico da Pampulha em relação à importância da preservação do meio ambiente e espaços lúdico-interativos.

Participaram ainda da inauguração do Memorial da Imigração Japonesa, o prefeito de BH, Márcio Lacerda, o ex-prefeito Fernando Pimentel, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga, e o cônsul geral honorário do Japão em BH, Rinaldo Campos Soares.

Relação entre Minas Gerais e Japão

A chegada dos imigrantes japoneses a Minas Gerais iniciou-se em meados da década de 1920. Atraídos pelo grande potencial agrícola, os japoneses logo introduziram no Estado novos produtos, como couve, quiabo e abóbora, novidades que incrementaram ainda mais os hábitos de cultivo e a mesa do povo mineiro.

Na década de 1950, com o país crescendo motivado pelo plano de desenvolvimento do presidente Juscelino Kubitscheck, os imigrantes, assim como os mineiros, começaram a atuar nos setores industrial e de serviços. Nesse contexto, teve importância ímpar a implantação da Usiminas, símbolo pioneiro da afirmação econômica japonesa internacional no pós-guerra. Em 1958, ano do início das obras da Usiminas, a imigração japonesa também completava 50 anos de Brasil, momento em que o país já abrigava mais de 400 mil imigrantes, distribuídos por São Paulo e outras regiões.

Com o projeto da usina siderúrgica e o apoio do Governo japonês, parte da comunidade nipônica encontrou em Minas um terreno fértil, perfeito para novos desafios e oportunidades. Grande motivação estava na semelhança entre mineiros e japoneses que têm valores em comum como disciplina, discrição, respeito à família e às tradições, além do gosto pelo trabalho. Hoje é inquestionável a contribuição do povo japonês na formação cultural e no desenvolvimento sócio-econômico do Estado.

Atualmente Minas Gerais acolhe uma comunidade de aproximadamente 10 mil japoneses e importantes empresas de capital japonês, como a Cenibra, a CBMM, o Grupo Vallourec, a Daido Química, a Sankyu entre outras. Essas empresas que são exemplos de qualidade, avanço tecnológico e responsabilidade sócio-ambiental, não só para Minas, mas para todo o Brasil.

 Vídeo do Vice-governador de MG no Memorial da Imigração Japonesa.

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