Foto: Carlos Alberto/Secom MG

O VI Seminário Fazendo Negócios com a Índia (FNI) foi aberto pelo vice-governador Antonio Anastasia nesta quarta-feira (4), no auditório Paulo Camilo Penna, no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O evento foi realizado pela Câmara de Comércio Indústria e Agropecuária Índia Brasil (CCIAIB) e pelo Consulado A.H. da Índia em Minas Gerais.

Segundo Anastasia, a Índia é hoje um dos países que mais cresce no mundo, com economia muito aberta, exportadora e vibrante, já com interesses expostos em Minas Gerais, como é o caso do grupo Mittal. “É importante que Minas, que tem sua economia caracterizada pela abertura ao mercado internacional, mantenha relações próximas com a Índia. Esse seminário é mais um marco do grande esforço do Governo da Índia e do Governo mineiro para estreitarmos as relações econômicas entre o país e nosso Estado”, afirmou.

O FNI abordou o tema ‘Índia e Minas Gerais: parceria e oportunidade’ e contou com a presença do embaixador da Índia no Brasil, B.S. Prakash. “O potencial do Estado de Minas Gerais é impressionante. Queremos construir pontes para que a Índia possa aproveitar todas as oportunidades que o Brasil tem a oferecer”, disse o embaixador.

O objetivo do seminário, realizado anualmente, é reunir a comunidade empresarial de Minas Gerais e outros estados em torno de explanações e discussões acerca do mercado indiano e de perspectivas e oportunidades de novos negócios. Para o cônsul da Índia em Minas Gerais, Élson de Barros, “estamos vivendo um momento auspicioso, com as relações entre a Índia e Minas cada vez mais sinergéticas”.

O Governo indiano vem incentivando o investimento estrangeiro, a redução de barreiras tarifárias à importação, a modernização do setor financeiro e ajustes em suas políticas fiscal e monetária. Como resultados, colhe uma inflação mais baixa, crescimento econômico mais elevado (média de 5 por cento anual) e redução do déficit comercial. Nos últimos anos, a Índia tornou-se importante centro de serviços relacionados com tecnologias de informação.

“Hoje o Brasil é superavitário com a Índia e temos a previsão de, até 2011, chegar a R$ 10 bilhões em trocas comerciais. Nosso país tem potencial muito grande, principalmente Minas Gerais, recepcionando grandes empresas e exportando açúcar. A Índia é o maior produtor de açúcar no mundo, mas é também o maior importador, devido à sua população de 1,1 bilhão de pessoas”, explicou o vice-presidente da Câmara de Comércio Índia-Brasil, Leonardo Ananda.