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Seminário para discutir políticas sobre drogas reúne mais de 400 técnicos de MG

Em sua primeira edição, evento coloca em pauta o fortalecimento de ações e políticas sobre drogas em todo o estado

Imagem ilustrativa - Seminário tem programação durante toda a segunda-feira (13/2), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte
Seminário tem programação durante toda a segunda-feira (13/2), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte (Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG)

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Nesta segunda-feira (13/2), cerca de 400 pessoas vindas de diversas regiões do estado marcaram presença, no auditório JK, na Cidade Administrativa, para participar do I Seminário de Comunidades Terapêuticas e Comunidades Afins do Estado de Minas Gerais.

Os técnicos que atuam na prevenção, acolhimento e reinserção de dependentes químicos em comunidades terapêuticas e demais entidades ficarão reunidos ao longo do dia para discutir o fomento e o fortalecimento das políticas públicas voltadas para o tema do uso de álcool e outras drogas em Minas Gerais. 

Na abertura do evento, 16 jovens que compõem a Orquestra Violões sem Fronteiras, da Associação Projeto de Vida – Prevenção ao Uso indevido de Drogas, do município de Contagem, realizaram uma apresentação repleta de violões, violinos, flauta e demais instrumentos percussivos. A jovem orquestra demonstrou a importância dos projetos de prevenção e os resultados alcançados quando há persistência e dedicação de todos os envolvidos.

Um dos temas mais esperados pelo público é a divulgação do novo edital de chamamento público para a Rede Complementar de Suporte Social em Atenção ao Dependente Químico. Este ano, o documento traz uma novidade: será aberto não apenas às comunidades terapêuticas voltadas para a internação, acolhimento e reinserção de pessoas com problemas com álcool e drogas, mas também para projetos que trabalhem com a prevenção, reinserção social, geração de trabalho e renda, profissionalização e qualificação.

A expectativa da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Supod), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), é que haja uma ampliação da rede complementar, passando de 22 entidades conveniadas para até 52. Desta forma, o recurso será mais bem distribuído no Estado e atenderá de forma mais ampla os três eixos de atuação da área - prevenção, internação e reinserção.

Para a subsecretária de Políticas sobre Drogas, Patrícia Rocha, o primeiro seminário marca um novo momento das ações e políticas sobre drogas no estado. “Precisamos construir um caminho novo. Estamos com uma lei nova em vigor e é preciso o fortalecimento e a união de todos os equipamentos disponíveis para que possamos atender as demandas específicas de cada usuário. Sabemos que sozinhos não podemos resolver tudo. O momento agora é de união”, disse a subsecretária.

O secretário adjunto da Sesp, Aílton Lacerda, destacou a importância do evento no sentido de permitir a reflexão sobre os desafios diários que todas as pessoas envolvidas no trabalho da prevenção, acolhimento e reinserção enfrentam. Para Lacerda, “lidar com esta política não é tarefa fácil. Somos desafiados a criar algo novo a todo o momento. Estamos aqui reunidos com a pretensão de estreitar as parcerias com as comunidades terapêuticas e entidades afins e melhorar cada vez mais o nosso atendimento”, pontuou.

Programação

Além da apresentação do edital de chamamento público, serão debatidos também A Importância dos Fóruns Estaduais e sua implantação, por Egon Schlüter, presidente da Confederação Nacional das Comunidades Terapêuticas e a Lei 13.019 - Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, por Íria Pereira de Melo, assessora técnica da Secretaria de Estado de Governo (Segov). 

Fonte: Agência Minas

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