Governo promove etapa devolutiva do Fórum Regional no Território Noroeste
Vazante vai sediar os encontros nesta sexta-feira (11/12). Na ocasião, será instalado o Colégio Executivo além de diagnóstico da região
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O município de Vazante recebe nesta sexta-feira (11/12) a etapa devolutiva do Fórum Regional de Governo para o Território do Noroeste.
A região é a quarta do cronograma dos 17 territórios que serão revisitados pelo Governo do Estado para apresentar aos Colegiados Executivos a análise feita por secretarias e órgãos governamentais dos problemas e necessidades apontados pela população e como elas foram incluídas no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG).
Nas etapas anteriores, 1.464 pessoas do Território Noroeste participaram e levantaram 806 problemas e necessidades que compõem o Diagnóstico Territorial, conforme gráfico abaixo.
O Território de Desenvolvimento Noroeste é integrado por 30 municípios, divididos em três microterritórios: João Pinheiro, Patos de Minas e Unaí.
Para o presidente da Confederação Nacional Quilombola, José Antônio Ventura, a partir de agora a comunidade será ouvida e atendida. “Minas tem uma dívida histórica com o povo negro, e só vamos resolver isso com o apoio e participação da sociedade”, frisa.
O vice-governador Antônio Andrade enfatizou a necessidade da regionalização do território do Estado. “Temos de integrar e ouvir a população para fazer o melhor para a nossa região. Muita coisa tem de ser feita, mas tem de ser aquilo que a comunidade deseja, aquilo que pode ser mais útil. Por isso estamos aqui”, disse durante um encontro na região.
Papel do Colegiado Executivo
O Colegiado Executivo se encarrega de coordenar os encontros juntamente com o secretário executivo de cada território. O grupo é composto por 25 membros da sociedade civil; 16 representantes do Governo Estadual; prefeitos; vereadores; representantes do Legislativo estadual e federal; Executivo; Judiciário - Ministério Público, Tribunal de Justiça de Minas Gerais e Defensoria Pública Estadual.
Desenvolvimento integrado
De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, a execução das obras e de outras necessidades definidas nos fóruns regionais depende do tamanho, valor e até de redefinições de políticas, mas estima-se que, em até um ano, as ideias começem a ser executadas.
“Os indicadores demográficos mineiros estão detalhados e utilizados pela primeira vez para fins de gestão. Vamos aliar essa ferramenta à realidade do caixa do Estado para deslanchar desenvolvimento em toda Minas Gerais”, explica o secretário, que acredita no sucesso da gestão regionalizada.
As contribuições da sociedade serviram como base para a elaboração do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) - documento que contém todos os projetos e atividades que o Executivo pretende implantar nos próximos quatro anos - e do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), que detalha o planejamento do Estado até 2027.
Fonte: Agência Minas