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Secretaria de Estado de Saúde alerta para o período de vacinação contra H1N1

O número de pessoas que receberam a vacina contra H1N1 desde o início da campanha em Minas Gerais demonstra que, apesar do Estado estar com bons resultados, a população deve procurar as unidades básicas de saúde, pois a meta de cobertura de vacinação para 80% do grupo de 20 a 29 anos, estabelecida pelo Ministério da Saúde, ainda não foi alcançada.

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O número de pessoas que receberam a vacina contra H1N1 desde o início da campanha em Minas Gerais demonstra que, apesar do Estado estar com bons resultados, a população deve procurar as unidades básicas de saúde, pois a meta de cobertura de vacinação para 80% do grupo de 20 a 29 anos, estabelecida pelo Ministério da Saúde, ainda não foi alcançada.

Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde foi ultrapassada em Minas Gerais na primeira etapa da campanha, realizada de 8 a 19 de março, voltada para os profissionais de saúde. Mais de 200 mil trabalhadores da área de saúde foram vacinados.

Já no período de vacinação para crianças de seis meses e menores de dois anos, o Estado também conquistou bons resultados. Foram registradas 380.061 doses aplicadas, o que corresponde a 97,95 % da cobertura.

Em relação ao público de gestantes foram aplicadas, até o momento, 155.529 doses, o que corresponde a 51% da cobertura. A vacinação de adultos de 20 a 29 anos tem até o momento a cobertura de 48,59%, sendo que 1.757.844 receberam a dose.

A coordenadora de imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), Tânia Brant, relembra que este público é o maior de todas as etapas, com a meta é vacinar 3.617.587 pessoas, e que a vacinação desse grupo segue até 23 de abril. Neste mesmo dia, terminam as imunizações de grávidas, doentes crônicos e crianças.

Em 2009, foram confirmados em Minas Gerais 1.405 casos da doença, registrando 145 óbitos. Em 2010, até o momento, o Estado registrou seis casos de H1N1, com 2 óbitos.

Em relação à cobertura da vacinação dos jovens entre 20 a 29, Belo Horizonte atingiu até agora 43,87%. Na Região Metropolitana, Contagem obteve 41,50%, Betim 46,26% e Nova Lima 49,04%.

Estratégia de vacinação

A estratégia de vacinação contra a influenza pandêmica foi dividida em cinco etapas, para públicos específicos. Os grupos prioritários são aqueles que têm o maior risco de desenvolver formas graves da doença, definidos pelo Ministério da Saúde em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios.

Os critérios para definição dos grupos prioritários levaram em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados epidemiológicos observados na primeira onda da pandemia no Brasil e a experiência dos países do Hemisfério Norte.

Ao todo o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses para vacinar 91 milhões de pessoas contra gripe pandêmica.

Grupos prioritários

Todas as grávidas, independente do período de gestação, devem tomar a vacina. As mulheres que engravidarem após o fim da terceira etapa poderão se imunizar nas fases seguintes e não é necessário apresentar atestado médico para comprovar a gravidez.  Na vacinação das crianças de seis meses a menores de dois anos, pais e responsáveis devem levar aos locais de imunização apenas as crianças nessa faixa etária. É muito importante levar o cartão de vacina da criança e este público receberá uma dose dividida em duas vezes. A segunda meia dose será administrada 30 dias após a primeira. Se a criança completar seis meses depois de 23 de abril, também poderá ser vacinada nas etapas seguintes.

Devem procurar os postos de vacinação os doentes crônicos com menos de 60 anos que têm problemas de coração, pulmão, rins, fígado, diabéticos, pacientes em tratamento para aids e câncer ou os chamados grandes obesos. Aqueles que serão vacinados devem levar aos postos um documento de identidade com foto e a carteira de vacinação do adulto, se possuírem. Também não é preciso levar atestado médico comprovando a doença crônica.

Vacinação idosos

Devido a problemas na entrega das doses de vacina contra a gripe comum, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, o Ministério da Saúde alterou o calendário da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.

A estratégia, que começaria em todo o Brasil neste sábado (24), teve o início adiado para 8 de maio, nos estados das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Nestas regiões, a vacinação dos idosos seguirá até 21 de maio. Aqueles que tiverem doenças crônicas também serão imunizados contra a gripe H1N1. Nesse caso, os idosos poderão optar por antecipar a vacinação contra a nova gripe já a partir deste sábado (24), data inicialmente prevista para o início da vacinação do idoso.

Importante ressaltar que os idosos que fizerem esta opção terão de voltar aos postos de vacinação mais uma vez, para tomar a vacina da gripe comum, entre 8 e 21 de maio. Nas regiões Norte e Sul, a data de 24 de abril a 7 de maio será mantida.

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