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Governo de Minas Gerais estuda criação de centro integrado da Polícia Civil

O governador Antonio Anastasia visitou, nesta quinta-feira (15), terreno no bairro Gameleira, em Belo Horizonte, que está sendo pleiteado pela Polícia Civil para implantar um centro integrado que reunirá o Instituto Médico Legal, o Instituto de Criminalística e as Delegacias de Homicídios e Desaparecidos.

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O governador Antonio Anastasia visitou, nesta quinta-feira (15), terreno no bairro Gameleira, em Belo Horizonte, que está sendo pleiteado pela Polícia Civil para implantar um centro integrado que reunirá o Instituto Médico Legal, o Instituto de Criminalística e as Delegacias de Homicídios e Desaparecidos. O terreno, de 10.900 metros quadrados, é do Estado e foi cedido à Fundação Mineira de Educação na década de 70, mas, como permanece sem utilização, o Estado tentará retomar a sua posse. O governador autorizou a Polícia Civil a providenciar um projeto executivo para que o governo possa avaliar a implantação do centro. O principal objetivo do centro seria agilizar as investigações e a comunicação entre os diversos órgãos técnicos da Polícia Civil.

“Acredito que temos condições de fazer um belo projeto. O doutor Marco Antonio (Monteiro - Chefe de Polícia Civil) está aqui com o endosso do secretário Moacyr (Lobato, de Defesa Social), com essa possibilidade de fazer esse projeto integrando o IML, que está visivelmente em más condições atualmente, juntamente com as delegacias de Homicídios e Desaparecidos e a parte de perícia técnica. Então, colocaríamos aqui toda a área, vamos dizer assim, de proteção à vida”, afirmou o governador, ressaltando que a ideia é ainda embrionária.

Antonio Anastasia salientou que o trabalho integrado das polícias é uma marca desse governo. Para ele, a possível criação de um centro integrado da Polícia Civil seria uma continuidade dessa política.

“É natural que tenhamos sempre que ter a integração das ações policiais como um todo: na Medicina Legal, na Delegacia de Desaparecidos, com a questão de homicídios. Toda integração é positiva. Aliás, a palavra integração é o sinônimo de que fizemos na segurança pública ao longo desses dois mandatos do governador Aécio Neves e, agora, nesses meses sob a minha administração, que é exatamente a integração da Polícia Civil e Militar. Eu, quando era secretário de Defesa Social, me esforcei de modo sobre-humano para concluir o prédio da primeira Risp no Centro da cidade, no início da avenida Afonso Pena, na antiga Secretaria de Turismo, que foi no passado Secretaria de Agricultura. Está ali, na Praça Rio Branco para demonstrar à sociedade mineira que essa integração era possível. O prédio foi restaurando - um belo prédio histórico - e foi ali instalado e está funcionando muito bem para demonstrar que essa integração é vital e internamente, nas organizações, também. Então, eu acho que esse prédio dará um passo muito positivo nesse sentido”, disse o governador.

O governador afirmou ainda que, caso venha a ser concretizado, o centro integrado receberá equipamentos adequados. 

“É claro que um prédio novo não vem sozinho. Tem que ter conteúdo. E o conteúdo tem que ser moderno. A Polícia Civil já tem projetos bem desenvolvidos, inclusive, de polícia técnica, e que estão bem preparados para serem desdobrados. Tenho a impressão de que o prédio novo significará um passo muito positivo, aliás, como é a Cidade Administrativa, como são os prédios de integração das Risps. Inaugurei, recentemente, o de Juiz de Fora, já há o de Uberlândia, o de Belo Horizonte. Estamos concluindo o de Montes Claros e Valadares. Então, demonstra como essas novas unidades estão bem equipadas com tudo que há de mais moderno em tecnologia”, disse Antonio Anastasia. 

Hospital da Polícia Civil 

O governador sinalizou ainda positivamente para que a Polícia Civil também encomende estudo para se avaliar a viabilidade de transformar o prédio do Departamento de Investigações (DI) em um hospital da corporação.

O governador Antonio Anastasia ressaltou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Polícia Civil nos últimos anos. Segundo ele, durante muitas décadas não houve investimentos relevantes na Polícia Civil. 

“Tínhamos problemas de cadeias pelo interior - ainda temos, mas foram muito diminuídos. Tínhamos problemas nas instalações, tínhamos carceragens que eram verdadeiros calabouços medievais de que todos somos testemunhas. Aqui mesmo tínhamos a (delegacia de) Tóxicos, tínhamos a Furtos e Roubos, a da Lagoinha, do Palmital, em Venda Nova. Isso tudo foi terminado, terminou. Conseguimos reverter todo esse quadro e começamos a investir bastante na polícia em termos de equipamento, em termos de qualificação. Aumentamos os seus efetivos e a Polícia Civil vem respondendo a isso. Mas é claro que não conseguimos, durante esse período, fazer tudo, porque é impossível. Sempre é um processo de continuidade e, evidentemente, identificando quais são as melhores soluções”, concluiu o governador.

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