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Governo esclarece situação do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado

A respeito da situação do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) a diretoria esclarece sobre a situação do Hospital.

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A respeito da situação do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) a diretoria esclarece:

Sobre a situação do Hospital:

1- Não corresponde à verdade que o Ipsemg esteja fechando ou privatizando o Hospital Governador Israel Pinheiro (Hgip).

2-Estão sendo investidos R$ 11 milhões na reforma do hospital, que estava em condições precárias. A reforma das Alas B e C, que será iniciada ainda este ano, implicará em investimentos de mais de R$ 25 milhões. No total serão aplicados na reforma cerca de R$ 36 milhões.

3- O Ipsemg não tem só o Hgip em Belo Horizonte. Tem outros sete hospitais credenciados, para onde desloca pacientes de determinadas especialidades ou as internações e cirurgias eletivas que não pode atender porque está priorizando as urgências e emergências.

4-O atendimento às internações e cirurgias eletivas não foi suspenso, apenas foi dada prioridade às urgências e emergências. Enquanto isso, as eletivas (internações e cirurgias) que não puderem ser atendidas no HGIP, porque os leitos e cirurgias estão sendo destinados prioritariamente às urgências, estão sendo transferidos para outros hospitais credenciados.

5-O fechamento da ala A não implicou em redução do atendimento em Belo Horizonte. Ao contrário; em 2008, o Ipsemg teve 26.814 internações na capital mineira, sendo 21.462 no Hgip. Em 2009, foram 29.442. A redução ocorrida no HGIP, de 21.462 para 15.447 (-28%) foi compensada pelos novos hospitais credenciados em Belo Horizonte.

6-O hospital vinha mantendo cerca de 530 leitos disponíveis até 2008, com taxa de ocupação de 78%, ou seja, ocupava 413 leitos em média durante um ano. As alas B e C tinham 250 leitos nesse período.

7-Hoje, funcionando apenas nas alas B e C, o Hgip tem, em média, 330 leitos disponíveis, ou seja, 80 a mais do que essas duas alas tinham antes do início da obra. Isso porque houve uma otimização dos leitos nas alas B e C. Após o início da obra, o hospital vem mantendo cerca de 330 leitos, com uma média de ocupação de 85%, ou seja, 280 leitos.

8-Portanto, quando se fala em 141 leitos em cinco andares, isso representa a metade dos leitos que vêm sendo ocupados em um prédio que tem 12 andares.

9-Não houve nenhuma redução de leitos, apenas uma priorização das urgências e emergências, seja nas internações, seja nas cirurgias.

10-Não há falta de materiais no hospital: em 2009, o Ipsemg gastou R$ 28,83 milhões na compra de materiais e medicamentos, contra R$ 29,03 milhões, em 2008, ou seja, gastou mais para um número de internações 28% menor (no hospital, em função da obra).

11-Não há falta de pessoal: o Hgip tem hoje 450 médicos (para 330 leitos como se viu acima); em maio/2009, um mês antes do início da reforma, tinha 469 médicos.

12-As denúncias de agora, são a repetição de denúncias feitas no ano passado, antes do início da reforma. Os seus autores eram alguns poucos médicos temerosos de que haveria redução em seus rendimentos. Isso não ocorreu: a média de remuneração foi de R$ 6.900,00 (vencimentos + pró-labore), antes do início da reforma, e foi de R$ 7.900,00 em fevereiro/2010 (com menos leitos). Em fevereiro/2009, 322 médicos receberam pró-labore, em fevereiro/2010, foram 315.

Sobre atendimento médico

13-Nos últimos anos o Ipsemg tem feito investimentos vultosos no Plano de Saúde e no Hospital, em especial, a saber:

- Foram investidos em saúde R$ 500 milhões, em 2009, contra R$ 266 milhões, em 2003, ou seja um aumento de 88%.

 - Os investimentos em saúde, em 2010, serão de R$ 550 milhões, 10% a mais do que em 2009 e 106% a mais do que no primeiro ano do atual governo, 2003.

- Para a transferência do Centro de Especialidades Médicas da Savassi para Santa Efigênia, os investimentos foram da ordem de R$25 milhões, em instalações muito maiores e muito mais adequadas ao atendimento à saúde;

- O Ipsemg implantou o cartão eletrônico, que representou extraordinário avanço em favor dos segurados, em termos de segurança e controles e na facilidade de marcar consultas e outros procedimentos diretamente nos credenciados.

- A marcação de consultas pela internet e, principalmente, o call center, eliminaram completamente, depois de décadas, as filas para marcação de consultas e, portanto, a exigência de que o segurado fosse ao Centro de Especialidades duas vezes, uma para marcar, outra para a consulta propriamente dita.

- O atendimento no interior, que representava cerca de 30% dos investimentos do Ipsemg em Saúde, chegaram a 46% em 2009. Vale destacar que os desembolsos totais também tiveram crescimento de 88%.

Sobre interiorização

14- O Governo tem feito esforços, muito bem sucedido, para melhorar o atendimento aos segurados do Ipsemg, refletido nos números acima e mais nos seguintes:

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Os números do Interior estão em destaque porque o Ipsemg recebeu uma determinação do Governador no sentido de melhorar o atendimento no nas diversas regiões do Estado, ou seja, priorizar o atendimento próximo ao local de trabalho e moradia do servidor segurado. Os números acima comprovam que essa determinação, extremamente justa e favorável ao segurado, está sendo cumprida.

15-Credenciamentos

Para cumprir essa determinação de atender a todos com qualidade e mais próximo às pessoas, os credenciamentos evoluíram de:

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16-O Ipsemg vai publicar neste sábado, dia 20, o edital de seleção para os 80 enfermeiros, 163 técnicos em enfermagem, 50 auxiliares de enfermagem, dois farmacêuticos e nove técnicos de farmácia, cujos contratados até agora são cedidos pela Fhemig e serão contratados diretamente pelo Ipsemg. Haverá um aumento de 100 contratados em relação ao atual quadro, o que levou à necessidade da priorização ora mencionada em favor das urgências e emergências. O serviço estará normalizado entre 20 e 30 de abril, com a substituição de cerca de 100 servidores da enfermagem que a Fhemig não pôde repor nos últimos seis meses, o que levou à priorização ora mencionado, em favor das urgências e emergências.

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