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Trabalho da Defesa Civil de Minas Gerais é referência no Haiti

O secretário-executivo da Cedec/MG, Coronel Lucas, está no Haiti, onde integra uma delegação brasileira da Defesa Civil Nacional, que trabalha na organização da ajuda humanitária ao país devastado pelo terremoto.

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Trabalho da Defesa Civil de Minas Gerais é referência no Haiti
Ao todo, foram enviadas 22 barracas com capacidade de abrigar entre 20 e 30 pessoas
Foto: Divulgação

Há pouco mais de dez dias apoiando os trabalhos de ajuda humanitária em Porto Príncipe, capital do Haiti, o secretário-executivo da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec/MG), coronel Alexandre Lucas Alves, já presencia os frutos colhidos pelos materiais enviados pelo Governo do Estado. Ao todo, já foram encaminhadas 22 barracas, 100 rolos de lona, além de 1.200 caixas de água potável da Copasa.

As doações são uma medida de minimizar as consequências do desastre que completa, nesta sexta-feira (29), 18 dias. As barracas, por exemplo, comportam entre 20 a 30 pessoas em cada uma e servem de posto de atendimento de emergência, de distribuição de ajuda humanitária, de triagem e cadastramento de órfãos e de abrigo. Os rolos de lona, de 400 metros quadrados cada, estão sendo usados na confecção de abrigos temporários. As 1.200 caixas de água, com 70 copos cada, minimizam a sede daqueles que vivem a maior tragédia já ocorrida no país.

Para o secretário-executivo, o país tende a retornar à normalidade, mas as necessidades básicas da população ainda são um problema. “As pessoas estão literalmente vivendo nas ruas e, todos os dias, sou surpreendido com situações marcantes. Ver pessoas bebendo água de esgoto foi o que mais me chocou”, narra o coronel.

Instalado no Batalhão Brasileiro da Força Nacional,em Porto Príncipe, o secretário relata, ainda, que foi muito bem recebido pelo compatriotas e que o Brasil é sinônimo de solidariedade. “O trabalho exercido pelos brasileiros, tanto das forças armadas, bombeiros e ONGs, como o Viva Rio, são modelos de dedicação, competência e sensibilidade com o sofrimento humano”, afirma.

Coronel Lucas está no Haiti desde o dia 18 de janeiro, onde integra uma delegação brasileira da Defesa Civil Nacional, que trabalha na organização da ajuda humanitária ao país devastado pelo terremoto. Ele foi liberado pelo governador Aécio Neves para ajudar na logística de distribuição de materiais, equipamentos e alimentos, bem como na coordenação e todas as ações de ajuda humanitária na cidade de Porto Príncipe.

Experiência

No Haiti, o secretário-executivo tem colocado em prática toda sua experiência adquirida em administração de desastres pelo Brasil. Com 28 anos de carreira na Polícia Militar, sendo cinco dedicados à Cedec/MG, o oficial tem no currículo a gestão de desastres como o terremoto em Itacarambi, no Norte de Minas, o rompimento de uma barragem em Miraí, na Zona da Mata, a contaminação dos rios das Velhas e São Francisco por cianobactérias, além da tragédia das chuvas em Santa Catarina e do rompimento da barragem de Algodões do Piauí. Em todas as situações, foi utilizada a ferramenta gerencial denominada Sistema de Comando em Operações (SCO), que coordena vários órgãos simultaneamente em casos de incidentes.

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