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Linha Verde Literária emociona familiares de escritores

Familiares dos escritores homenageados pelo Governo de Minas, se emocionaram com o lançamento da Linha Verde Literária. A solenidade de lançamento aconteceu na Cidade Administrativa de Minas Gerais e foi presidida pelo governador Aécio Neves.

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Familiares dos escritores homenageados pelo Governo de Minas, nesta quinta-feira (26), se emocionaram com o lançamento da Linha Verde Literária. Pelo projeto, 12 viadutos e uma trincheira da via expressa que liga o Centro de Belo Horizonte ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, passam a ter o nome de autores consagrados que tiveram Minas Gerais como berço. A solenidade de lançamento aconteceu na Cidade Administrativa de Minas Gerais e foi presidida pelo governador Aécio Neves.

Para Wilma Guimarães Rosa, a iniciativa é a confirmação da crença de seu pai, João Guimarães Rosa, expressa em uma frase por ele dita por ocasião do seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras: “As pessoas não morrem, ficam encantadas”.

“A partir de agora, meu pai será lido, lembrado e homenageado por milhares de pessoas e de mineiros que diariamente transitarão pela Linha Verde”, disse ela.

Sobrinha de Murilo Rubião, Silvia Rubião afirmou que a homenagem é uma forma de valorizar a literatura de Minas e do país. “É também uma forma simpática de receber os visitantes que vêm a Belo Horizonte, com o melhor da nossa literatura”, observou.

Para Francisco de Assis França e Elda França, irmão e cunhada de Oswaldo França Júnior, a homenagem é merecida e justa. “Tudo que é feito para que essas preciosidades - e nossos autores são preciosidades - sejam resgatados, é válido”, disseram.

O neto de Carlos Drummond de Andrade, Pedro Augusto, fez uma analogia entre a Linha Verde e a poesia. Ele disse que a nova via expressa da Região Metropolitana de Belo Horizonte, assim como os escritos do seu avô, abre novos caminhos e serve para unir as pessoas.

“Além disso, é muito bonito ver que vários amigos do meu avô, pessoas com quem ele convivia, estão todos juntos aqui, nessa homenagem”, afirmou Pedro Augusto.

Filho de Fernando Sabino, Bernardo Sabino disse não conhecer outro projeto que tenha dado nome de autores a obras públicas de forma conjunta, como o Linha Verde Literária. “Acredito ser importante um governo que se preocupa em preservar a memória cultural de um país”, disse ele.

Pesquisa

Definir os 13 autores participantes do projeto Linha Verde Literária foi uma árdua tarefa nas palavras do também escritor mineiro Bartolomeu Queirós. Foi ele quem coordenou a pesquisa literária para seleção de autores e frases inscritas nos viadutos. A pesquisa foi orientada por duas condicionantes principais: a obra dos homenageados teria, necessariamente, que ter sido construída e divulgada no século XX e apenas seriam lembrados autores que já morreram.

“Foi com muito pesar que chegamos a esses 13 nomes, uma vez que toda escolha implica em perda”, ponderou Bartolomeu Queirós, lembrando que Minas sempre se sobressaiu na literatura brasileira e teria muitos outros nomes de igual importância literária a homenagear.

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