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Estado faz levantamento das tecnologias para tratamento do lixo

Subsecretaria de Assuntos Municipais conhece experiência de cidade paranaense que pode resolver problema dos lixões em Minas Gerais

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Com o objetivo de levar às prefeituras mineiras tecnologias eficientes no tratamento do lixo, a Subsecretaria de Assuntos Municipais (Subseam) intensifica o intercâmbio com a iniciativa privada. Na última quarta-feira, dia 4, representantes da Subsecretaria estiveram na cidade paranaense de Maringá para conhecer o projeto de oxidação de aterros desenvolvido por uma empresa austríaca.

A tecnologia é a única no continente americano que aproveita a totalidade dos resíduos, o que elimina a necessidade de se manter um aterro ou outra estrutura de estocagem. “Esta é mais uma experiência que encaminharemos às cidades mineiras que enfrentam dificuldades para armazenar o lixo”, explica o superintendente da Subseam Antônio Naback.

O lixo é uma das grandes preocupações dos municípios mineiros. Os aterros são onerosos aos caixas das prefeituras, que muitas vezes optam por procedimentos mais simples e baratos, colocando em risco o meio ambiente e o bem estar da população. No ano passado, a Subsecretaria enviou aos 853 municípios um questionário abordando como é condicionado o lixo. Das 315 prefeituras que responderam, 30% utilizam lixões e 73% possuem aterros mal planejados, sem a drenagem correta do chorume.

O equipamento desenvolvido pela empresa austríaca solucionaria alguns destes problemas. Ela recupera aterros antigos através de um processo de oxidação dos resíduos. São infiltrados tubos no solo, onde uma máquina bombardeia todo o terreno com gás oxigênio. Após um período, o material está preparado para ser removido, sem danos ao ambiente. Depois, é feita a triagem deste material. Os recicláveis podem ser comercializados com empresas do setor e o composto orgânico é vendido a agricultores.

Segundo o empresário Ernesto Rohrig, representante da tecnologia no Brasil, o processo saneou o aterro de Maringá a um custo zero para a prefeitura. A população, entretanto, paga uma taxa de R$ 7 por mês para a manutenção.

Além do superintendente Naback, estiveram presentes em Maringá o Assessor de Projetos Especiais da Subseam, Anderson Luiz Siqueira, o superintendente de Saneamento Ambiental da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, João Ubirajara Nogueira, o vice-presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Gastão Vilela, e a analista ambiental da Feam, Tânia Souza.

Lixo Sustentável

Conhecer tecnologias como a utilizada em Maringá faz parte da terceira etapa do projeto “Lixo Sustentável”, desenvolvido pela Subsecretaria cujo objetivo é extinguir os depósitos de lixo a céu aberto em Minas Gerais. Nesta fase, a Subseam faz um levantamento das empresas e tecnologias disponíveis no mercado para o tratamento dos resíduos.

Nas etapas anteriores, o órgão conheceu a situação do lixo no Estado através de um questionário enviado às 853 prefeituras. Com os dados, foi feito um estudo sobre as ações que poderiam ser feitas em cada região. O próximo passo será encaminhar aos municípios o levantamento feito na terceira fase.

O “Lixo Sustentável” é um dos projetos da Subsecretaria de Assuntos Municipais. A pasta é uma das principais portas de acesso dos municípios mineiros ao governo do Estado. Além de projetos que beneficiam as cidades, a Subsecretaria serve de ponte para a celebração de convênios entre o Estado e as prefeituras através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (Padem). Desde 2007, a Subseam é comandada por Romel Anízio Jorge.


Mais informações na Assessoria de imprensa da Subsecretaria de Assuntos Municipais, pelo telefone 3219-7195.

Visita de representantes da Subseam à um aterro na cidade de Maringá, no Paraná.

Foto: Thiago Silvério / Subseam

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