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Governo vai concluir as obras da Antônio Carlos

Anastasia e Lacerda assinaram transferência de contrato para obras na avenida Antônio Carlos.

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A obra será no trecho entre a rua Operários, no bairro Cachoeirinha, até o Complexo da LagoinhaBELO HORIZONTE - O governador em exercício, Antonio Anastasia, e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, assinaram, nesta quarta-feira (28), no Palácio da Liberdade, a transferência de contrato para o início das obras de alargamento da terceira e última fase da avenida Antônio Carlos, no trecho entre a rua Operários, no bairro Cachoeirinha, até o Complexo da Lagoinha. A obra terá início imediato e será executada pelo Governo do Estado, conforme anunciado pelo governador Aécio Neves no início deste mês. 

 

Foto: Omar Freire/Imprensa MG 

Anastasia ressaltou que o alargamento da Antônio Carlos vai facilitar o acesso aos bairros da Zona Norte da capital e beneficiar municípios do Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Segundo Anastasia, a transferência do contrato para início das obras fortalece a política de parceria do Goverrno de Minas com os municípios.

“Nos últimos seis anos, o governador Aécio Neves vem realizando uma obra administrativa ímpar no Estado, sempre em sintonia com as prefeituras municipais, tanto que, de acordo com os levantamentos realizados, em todos 853 municípios de nosso Estado, temos obras do Governo do Estado em parceria com as prefeituras. E na nossa capital não poderia ser diferente. Ao contrário, deveria demonstrar o êxito e o sucesso desse modelo compartilhado de governo que se iniciou com o prefeito Pimentel e que agora toma continuidade com o prefeito Marcio Lacerda”, disse Anastasia, em seu pronunciamento.

Recursos garantidos

A última fase do alargaemnto da Antônio Carlos vai consumir recursos estimados em R$ 250 milhões, sendo R$ 190 milhões do Governo do Estado e R$ 60 milhões da prefeitura. Anastasia garantiu que o dinheiro já está disponível e a previsão é que as obras sejam concluídas em 2010. Os R$ 250 milhões serão aplicados no alargamento da avenida, na construção de seis viadutos e nas desapropriações.

“O governador Aécio Neves determinou que essas obras tivessem já alocação de recursos, tanto que determinou que assinasse imediatamente, mesmo ainda nesta semana que ele está fora, esse convênio para que ganhássemos tempo e tenhamos concluído essa obra no início do próximo ano. É uma determinação firme e os recursos estão disponíveis no orçamento do Estado, em razão de um remanejamento que foi realizado”, disse ele.

O prefeito Marcio Lacerda afirmou que a obra é fundamental para estrutura viária de Belo Horizonte e simboliza a consolidação da cooperação estreita entre a prefeitura da capital e o Governo do Estado.

“Essa parceria, iniciada décadas atrás, foi consolidada com muito brilho, com muita dedicação, muita sabedoria política nos últimos seis anos pelo governador Aécio Neves e pelo prefeito Fernando Pimentel. Uma parceria que deu muitos frutos para a cidade, simbolizado pelo trabalho conjunto da Linha Verde, na construção do Centro de Especialidades Médicas e tantas outras obras”, disse Lacerda.

Novos Viadutos

Atualmente, a avenida possui apenas uma pista por sentido com três faixas cada uma, totalizando 30 metros de largura. Com as obras, a Antônio Carlos terá neste trecho, em cada sentido, uma pista com quatro faixas de tráfego para o trânsito em geral. Haverá ainda uma pista com duas faixas exclusivas para o fluxo de ônibus, configurando uma largura de 50 metros.

Também está prevista a construção de seis novos viadutos para facilitar especialmente o tráfego dos bairros adjacentes. Esses viadutos terão, no mínimo, duas vias por sentido, contribuindo para evitar congestionamentos.

Na rua Rio Novo, o viaduto vai complementar o Complexo da Lagoinha, atendendo o tráfego que vai em direção ao Centro, as interligações do Viaduto Leste e da rua Célio de Castro com a avenida Pedro II, além das ruas Bonfim, Itapecerica, Além Paraíba. Estas ligações ficam disponíveis também para o viaduto Oeste e para a avenida Cristiano Machado.

Na rua Formiga, próximo ao conjunto IAPI, os viadutos e soluções viárias em desnível ligarão o bairro São Cristóvão aos bairros Lagoinha e Bom Jesus.

Já a transposição em mão dupla das ruas Jequitaí, Serra Negra e imediações sobre a avenida Antônio Carlos possibilitará o reposicionamento dos veículos dos bairros Bom Jesus e São Cristóvão, com forte impacto na região do Hospital Belo Horizonte.

O viaduto, em mão dupla direcional, interligando a rua dos Operários com a avenida Paranaíba, promove a ligação da região dos bairros Cachoeirinha e Bom Jesus com São Cristóvão e Renascença.

Indenizações

Nesta terceira etapa da obra na Antônio Carlos, R$ 111 milhões serão destinados a 240 desapropriações. Nas duas primeiras etapas, concluídas em novembro, o Governo do Estado investiu R$ 16 milhões, recursos transferidos para a Prefeitura de Belo Horizonte através da Codemig para serem aplicados na desapropriação e na indenização dos proprietários dos imóveis. O investimento do Estado impulsionou o ritmo das obras, pois permitiu maior agilidade na remoção das famílias que residiam às margens da avenida.

Com a conclusão das duas primeiras fases, a avenida ganhou pistas mais largas com quatro faixas em cada sentido, pista exclusiva para ônibus, garantindo maior fluidez ao tráfego na região. Na primeira etapa, foi construída a trincheira ligando as avenidas Bernardo Vasconcelos e Américo Vespúcio. Na segunda, foi realizada a ampliação da pista entre as ruas Aporé e Madalena, no bairro Aparecida, em uma extensão de 700 metros.

A conclusão do alargamento da Antônio Carlos vai criar um corredor de ligação entre os aeroportos da Região Metropolitana (Pampulha e Confins) ao Expominas (Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais). Uma via de acesso rápido que, juntamente com a Linha Verde, vai alavancar o desenvolvimento do turismo de negócios da capital.

Na avenida circulam 85 mil veículos por dia. O alargamento vai beneficiar ainda os usuários de transporte coletivo com a diminuição no tempo das viagens para as regiões Norte, Pampulha e Venda Nova.

Nova iluminação

A avenida Antônio Carlos também recebeu investimentos da Cemig, que modificou a rede de distribuição na área que já foi alargada e no Complexo da Lagoinha, além da trincheira da avenida Bernardo de Vasconcelos.

A empresa investiu R$ 2,5 milhões em intervenções com tecnologia de ponta, criando uma rede exclusiva subterrânea para iluminação pública. O projeto da Cemig foi elaborado para obter ganhos de eficiência energética, diminuir interrupções de fornecimento de energia e otimizar manutenção e operação da rede. Na área de abrangência da obra de alargamento da Antônio Carlos, a Cemig atende mais de 10 mil consumidores.

Investimentos em Belo Horizonte

O Governo de Minas teve papel fundamental para o desenvolvimento econômico e social da capital mineira nos últimos anos. Com investimento de R$ 380 milhões, o Governo do Estado implantou a Linha Verde, ligando o Centro ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, com 35,4 km. É a maior obra viária da Região Metropolitana de Belo Horizonte das últimas duas décadas.

Também construiu a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Onça) e ampliou o Centro de Convenções e Feiras - Expominas com investimento de R$ 150 milhões, triplicando o espaço original, com três pavilhões multiusos e uma área construída de 72 mil metros quadrados.

O Governo de Minas está construindo também, no bairro Serra Verde, na região Norte, o Centro Administrativo do Estado, complexo de edifícios projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, para abrigar toda a administração direta do Estado e cerca de 16 mil servidores. Estão previstos investimentos de R$ 948,5 milhões e as obras devem ser concluídas nos primeiros meses de 2010.

 

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